quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Reflexão sobre Crimes Hediondos contra Dignidade Sexual

Voltamos os olhos para debater esse tema social com a consciência de quem vai contra uma força maior que age cada vez mais sobre os desejos do indivíduo, às vezes desde a sua infância, induzindo-os a prática sexual assim como ao consumismo exacerbado de tudo aquilo que satisfaz os prazeres do corpo. A criminalidade contra o sexo evidencia um problema de caráter que começa nos pequenos hábitos e atitudes que levam a visão degenerada e VIOLENTAÇÃO AO SEXO HUMANO de várias formas, inclusives legalizadas, como através de musicas, danças, internet, pornografias visuais e auditivas, explicitas e implícitas,, e ilegalizadas, o crime propriamente dito. Qualquer forma de relação que acarrete na vulgarização, banalização ou desvalorização da moral e da relação com os sentimentos e desejos, assim como as drogas, a pornografia, etc., são vícios, isto é, maus hábitos, a serem corrigidos. Comprova-se uma era em que camufla-se o aumento do desamor, da violência e da ignorância. Como testemunhas apocalípticas, só é possível mantermos a “mente forte”, isto é, sadia, preenchendo-a com atividades que agreguem valor social (cultura, lazer, esportes, educação, etc). Fazer uma reflexão sobre o que temos praticado no dia a dia e aonde pretendemos chegar com tais práticas, deve fazer parte do nosso cronograma. Reciclar os hábitos e até mudar constantemente de atitudes pode ser encarado de forma positiva e saudável. Toda vontade descontrolada provém de atitudes de um corpo não regulado. Todos nós estamos vulneráveis a mais diferentes formas de atentado ao pudor e também de sermos subjugados pelo desejo ou pela “fraqueza de vontade”. Por fim, a luta contra a criminalidade depende de muita perseverança e paciência. Estar aberto para novas ideias e o pensamento flexível. Lembrar-se que errar é humano e que a intolerância é uma atitude irracional de quem não sabe ou não tem disposição para melhorar, gerando ainda mais revolta e violência. Contudo, não existe eficácia na ação vazia. A motivação para assumirmos, enfim, uma postura em relação a esse descuido moral e decadente de nossas relações, deve estar amparada no exercício (não apenas solidário, mas efetivamente humano) do amor ao próximo e a si mesmo. Alinhado a atribuição de conhecimento que orientem a vida social e familiar de cada cidadão. Com o objetivo de desacelerar a evolução destrutiva de um sistema humanamente corruptível. Coragem para denunciar os abusos e não se calar diante das atitudes que induzem, envolvem ou ferem nossa personalidade. Tenho que concordar com Aristóteles para quem a maior de todas as virtudes é a prudência. Acrescento que para sobrevivermos num mundo como este, a PAZ, o AMOR e a PRUDÊNCIA TORNARAM-SE AS MAIORES VIRTUDES ALMEJADAS DESTE SÉCULO. "Mude... Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa, mais tarde, mude de mesa. Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa. Tome outros ônibus. Mude por um tempo o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente pela praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos. Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama… depois, procure dormir em outra cama. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais… leia outros tipos de livros. Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo. Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua. Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias. Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida. Tente. Busque novos amigos. Faça novas relações. Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome um novo tipo de bebida, compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. Escolha outro mercado… outra marca de sabonete, outro creme dental… tome banho em novos horários. Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares. Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes. Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias. Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores. Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus. Mude. Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano. Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude de novo. Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores de que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!" (Clarice Lispector)

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