domingo, 4 de janeiro de 2009

Diário

- Vê Zé Celso, assista o SBT, agora! São 1&h. ‘Cinema em Casa’, Tarzan – e as mil e uma noites? (O caso é o que é a inocência, não é mesmo? Você se lembra de quando você não sabia? Como era? Algo?)

Estou assistindo um pouco solitário e ausente do meio social. E, se considerar que esteja em trabalho, escrevo somente. Sem aulas. Sem lugar. Sem escritor.

Leio o que vejo. Escrevo o que vivo.

Imitação da Angélica. IMBRA. Marca. Momento.

Memória. Nove e meia da noite, no SBT.

Testemunhei a TV dizendo que o Sílvio Santos é o Nosso Senhor do Bonfim.

Noite Escura Ignorância

Mais Nada

(É difícil, mesmo no ócio, a gente estar sem fazer nada. Procuro pensar que, no mínimo, estamos fazendo sujeira).

Sujo para conscientizar-me.

Gosto de trabalhar. Pelo seu tesão. Pelo tesão que me causa. Não sei bem se isso é nosso: Pelo tesão que me causa trabalhar. Sei que não é a guerra nem a destruição que me dão tesão, mas o trabalho que dá a reconstrução e também a reconstituição da paz.

Eu sei que aquilo que chamam de sistema - não autorizadamente, porque não funciona anonimamente e não pode ser de maneira nenhuma autônomo (não alcança nunca uma autonomia, ao menos a de um sujeito) - não é autêntico. O próprio capitalismo não reconhece o crédito, tira muito mais do que reconhece o valor, a imagem, a força. Porém, se dinheiro valesse mais do que trabalho, o trabalho valeria pouco e a força aplicada seria sempre menor do que o ganho por ela; seríamos todos escravos. O pecado Capital no fundo, no fundo, tem sua correção com os vícios! (é coisa de vender e comprar muito mais do que dar e receber).

Ai, estar tão fácil se tornar massa!

A. Cada um é cada um e acabo. Sim, só não empurra. É questão de que estamos sós. E já que nos movimentamos... É melhor cuidar...

Querer não é bom. Ter não é bom.

(Chega... por hoje...)

- Por que escrevo cartas??!

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