terça-feira, 14 de abril de 2009

Afroameríndia - Etnia brasileira

Não venha me falar, na minha língua, que é negro porque os negros foram trazidos como escravos para cá e não tinham o direito a se preservarem. Idem os índios; foram quase todos dizimados como as florestas – pelo consumo e pelo ‘direito’ ao capital. Não me fale, portanto, que é um branco, pois já me dava raiva de você quando a fundação de suas cidades e sua mania de fortaleza individualista. Algumas etnias, sim, é o caso de nisseis, sanseis, alguns europeus e mesmo os vindos de outros continentes, inclusive da África e até da Oceania, que chegaram cá como estrangeiros imigrantes e puderam, oficialmente, preservar, difundir e incorporar suas tradições, cultura e, principalmente – para sermos éticos ao falarmos de etnias - concluir uma descendência com o sangue das nações e incluir uma árvore genealógica (na maioria das vezes com muitos galhos quebrados e partes para sempre perdidas) à formação do povo brasileiro. O conhecimento e saber de seus ascendentes permitem, portanto, que não se denominem brasileiros.Contudo, se você está no Brasil por refúgio ou origem desconhecida, com tantos outros, não concorde em marcar um ‘X’ quando lhe perguntam sua identidade étnica com classificações racistas e preconcebidas do tipo ‘negro’ (e, sim,brasileiro), ‘branco’ (e, sim,brasileiro), ‘pardo’ (e, sim,brasileiro), ‘mestiço’ (e, sim,brasileiro). Somos brasileiros!!!Portanto, negada, branquinhos e (talvez o mais difícil de se denominar, pois o erro, o defeito, está na palavra) ‘indígenas’ chega de nazi-fascismos no Brasil. Chega de buscar a pureza da raça! Somos todos, que nascemos no Brasil, nativos! E, isto é, responsáveis uns pelos outros e também por uma nação. Se há nação, se há nacionalidade! E, naturalmente, estamos comprometidos em preservar, resgatar e assumir a NOSSA CULTURA!!! Consangüínea. A ponto de sermos inocentados se emergirem Estados inocentes novamente.

Dia da América e dia Pan-Americano.

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