quinta-feira, 26 de março de 2009

IN SEMPRE - Amor de Papel (Cyperus papyrus)

Enquanto penso em ‘burguesia’ não consigo comer! (quantas coisas não devem ser pensadas durante a alimentação?). Quantas coisas não precisariam ser pensadas para dizer o que sinto... Eu sou o louco para o ego perfeito. - Todos os meus defeitos são hoje feiamente calculados. – Hoje. Hoje, sim, só hoje que há um ‘preço’ perfeitamente já estipulável para cada erro.
O erro é, geralmente, algo que se passa muito perceptível. O ‘defeito’ é algo raro. Raramente deixamos de notá-lo.
- Quantas das relações humanas acontecem sem o dinheiro? – Comemos com dinheiro, compramos com dinheiro, cagamos com dinheiro, passamos um cheque com dinheiro, fazemos tudo com dinheiro (sim! fodemos com dinheiro!!),... com o pensamento, com as cores, com a natureza, com as ideologias,...
- Quando é que uma relação humana ocorre entre dois ou mais seres humanos? Sim, uma relação a dois, ou a três, quatro,... , mas sem o intermezzo do dinheiro...? Não há meios!? Quando ocorre fora do quarto (sempre comprado, vendido, cedido, ou alugado)? Quando uma relação ocorre entre um ser humano e outros meios ou seres diretamente?!!
Resumindo, o dinheiro é uma doença, então!? Isto é, assim como não se pode dizer que uma doença é boa (não é), também não se pode dizer que é somente ruim. Uma doença pode levar-lhe à morte – o que pra mim é o péssimo; mas pode também fortalecê-lo, o que pra mim não é ruim. Bom senso... O dinheiro pode não ser uma doença.
Talvez ele seja invisível!
- Sim, sou um bobalhão. Inocente. Percebo as coisas como já são, como é e as posso tocar na verdade, e pra mim estão corretas quando há concretude e clareza. Falta ainda, sim...
Falta ainda assim a assunção, a assunção do bom senso...!!!
Há ainda a grosseria de quem não fala. Toda a rusticidade de quem não escreve. O enrustimento de quem não faz. Isto causa uma disfunção acumulativa... Atrofia-se um sentido e se enruste outro. Vive-se o desamor, a violência, deixando de existir. E, pelo amor de Deus!, a última coisa que pensaria deixar de fazer, nesse caso, é amar.
É preciso, portanto, viver muito. Não deixar de viver! (o terror, o desespero).
Não quero ser rústico..........................tem quem queira.
Não quero ser violência........................tem quem queira.
Não quero sofrer.................................tem quem queira.
Não quero deixar de ser feliz.................tem quem queira.
Não quero deixar de querer...................tem quem queira.
Não quero.........................................tem quem queira.
Não quero.........................................tem quem queira.
Não quero.........................................tem quem queira.
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