segunda-feira, 30 de março de 2009

Cotas, cotas, cotas!!!

Cotas para os negros, cotas para os índios, cotas para rede pública, cotas para os aposentados, para os jovens, para os remanescentes, para os reincidentes, para os suplentes, cotas para os contentes... todos os tipos de cotas. [Cotas, cotas para todo mundo!!!]. Cotas com deliberações de descontos! Um desconto de ser brasileiro. Desconto porque o orgulho de ser brasileiro é ferido. Eu posso ter vergonha de ser brasileiro? Com licença, eu posso ter vergonha pra falar da história de um povo escravo de elites dominadoras e autoritárias, de um país colonizado pelo desenvolvimento? Escravo da burguesia nada autêntica nesse país.Está mais que na hora de tomarmos uma posição!

(Só)“Quem está pelo Brasil, é Brasil”.

Por isso eu quero cotas a partes. Cotas que me restabeleçam o conforto, a segurança de estarmos (ou não) sobre um país com vida e história não negligenciáveis. Eu só quero uma parte. Que a nossa Mãe Pátria inteira seja mesmo RESERVADA, mas sem financiamento externo, pelo apoio e colaboração interna. Assim sei que ela está junto de cada um e o quanto.

Efeitos da linguagem...

BE RAP! OR NOT TUPI!
(19/03/2009).

quinta-feira, 26 de março de 2009

IN SEMPRE - Amor de Papel (Cyperus papyrus)

Enquanto penso em ‘burguesia’ não consigo comer! (quantas coisas não devem ser pensadas durante a alimentação?). Quantas coisas não precisariam ser pensadas para dizer o que sinto... Eu sou o louco para o ego perfeito. - Todos os meus defeitos são hoje feiamente calculados. – Hoje. Hoje, sim, só hoje que há um ‘preço’ perfeitamente já estipulável para cada erro.
O erro é, geralmente, algo que se passa muito perceptível. O ‘defeito’ é algo raro. Raramente deixamos de notá-lo.
- Quantas das relações humanas acontecem sem o dinheiro? – Comemos com dinheiro, compramos com dinheiro, cagamos com dinheiro, passamos um cheque com dinheiro, fazemos tudo com dinheiro (sim! fodemos com dinheiro!!),... com o pensamento, com as cores, com a natureza, com as ideologias,...
- Quando é que uma relação humana ocorre entre dois ou mais seres humanos? Sim, uma relação a dois, ou a três, quatro,... , mas sem o intermezzo do dinheiro...? Não há meios!? Quando ocorre fora do quarto (sempre comprado, vendido, cedido, ou alugado)? Quando uma relação ocorre entre um ser humano e outros meios ou seres diretamente?!!
Resumindo, o dinheiro é uma doença, então!? Isto é, assim como não se pode dizer que uma doença é boa (não é), também não se pode dizer que é somente ruim. Uma doença pode levar-lhe à morte – o que pra mim é o péssimo; mas pode também fortalecê-lo, o que pra mim não é ruim. Bom senso... O dinheiro pode não ser uma doença.
Talvez ele seja invisível!
- Sim, sou um bobalhão. Inocente. Percebo as coisas como já são, como é e as posso tocar na verdade, e pra mim estão corretas quando há concretude e clareza. Falta ainda, sim...
Falta ainda assim a assunção, a assunção do bom senso...!!!
Há ainda a grosseria de quem não fala. Toda a rusticidade de quem não escreve. O enrustimento de quem não faz. Isto causa uma disfunção acumulativa... Atrofia-se um sentido e se enruste outro. Vive-se o desamor, a violência, deixando de existir. E, pelo amor de Deus!, a última coisa que pensaria deixar de fazer, nesse caso, é amar.
É preciso, portanto, viver muito. Não deixar de viver! (o terror, o desespero).
Não quero ser rústico..........................tem quem queira.
Não quero ser violência........................tem quem queira.
Não quero sofrer.................................tem quem queira.
Não quero deixar de ser feliz.................tem quem queira.
Não quero deixar de querer...................tem quem queira.
Não quero.........................................tem quem queira.
Não quero.........................................tem quem queira.
Não quero.........................................tem quem queira.
" ".................................................................... " " " .
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" "...................................................... " " " .
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terça-feira, 24 de março de 2009

Vs. 1

Terras, Universos, Cosmos.

Impa cto
Imp acto
Impossível.

Vs. 2

A corrupção
degenera.
Corroe.

Sem deixar gerações,
o corrupto
se roe.


O AQUECIMENTO GLOGAL
começa a derreter
lixos omissos:

MINAS de PLÁSTICO
(bolas de futebol, samba, carnaval, garrafas Pets, tevês, animes com seus eletrodomésticos, e também, chuveiros, ventiladores, liquidificadores, camisinhas, drogas e todos os objetos disfarçados de pobres ou de mercadorias. Semi-prostitutas cuja profissão é se oferecer, além de piratas completamente semi-revoltosos...).


ASS
ASSINOs!!!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Vs. 3

H A B E R E
VEM TER.
SER Θ TER.

!!!













CEDER
...
...
...

De onde tiraram que tempo é $$$? Tá bom, ter é poder, mas tem é quem cuida.

CUIDADO: O DONO É QUE ZELA.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Estória em que se desenvolveu a necessidade do sentimento de querer estar só

Certo dia, na tribo, todos desejaram só quererem estar sós e fazerem suas coisas de estarem sozinhos। Plantavam uma árvore, oravam, contavam suas piadas e estórias só para eles mesmos.
E ficaram tanto tempo sentindo isso que começaram a querer um espaço só pra eles। Cada um queria um espaço só seu. E como eles não se ouviam, continuavam querendo estar sozinhos.
No entanto, não havia espaço suficiente para todos e todos queriam a mesma coisa: um espaço para estarem sós; um espaço só deles.
Então, foram para lugares bem distantes, até onde não se viam mais. Aos poucos, apareceram mais querendo ficar sós e precisaram se espalhar, até onde não podiam se encontrar. E para que não se encontrassem puseram cercas. E foram aparecendo mais e eles já não conseguiam deixar de se ver, então levantaram muros. Mas eram tantos e foram aparecendo mais que sentiam que deviam ficar sós que os muros foram se encostando.
E começaram a construir casas. Até que as casas já não cabiam mais e puseram umas em cima das outras, com um muro em cima e em baixo também. E as paredes eram só deles.
Mas foram aparecendo mais e eram tantos que os muros se empurravam. E se empurravam tanto que desabavam. E quando os habitantes se encontravam, eles se empurravam também. E se empurraram uns aos outros...
E a partir daí aconteceram muitas coisas. Alguns se derrubavam, outros se digladiavam, outros eram atropelados, uns caíam em cima dos outros, outros se encontravam, simplesmente, e davam um abraço porque estavam com muita saudade já depois de estarem tanto tempo sozinhos. Alguns se davam um grande abraço e até um beijo e se amavam tanto que caminhavam de mãos dadas empurrando e derrubando os que estavam sozinhos.
Quanto mais se davam os encontros, mais coisas diferentes aconteciam. Até que todas as coisas aconteceram. Alguns morreram, alguns mataram, alguns se mataram! Outros se deram as mãos, outros se deram as duas mãos e quantos mais se dessem as mãos mais derrubavam os que passassem a sua frente. Caíam e levantavam várias vezes. Deram-se as mãos para várias gentes, mas continuavam se derrubando e a empurrar.
Até que desejaram não cair mais, nem estarem sós. Então tiveram que se segurar para que ninguém mais caísse e nem sentisse mais o sentimento de estar sozinho. Para isso todos se deram as mãos. Ninguém ficou de mãos livres. Não sobrou ninguém. Para que não caíssem mais nem ficassem sozinhos. Podiam até pular. Quem caía, mesmo de mãos dadas, logo era levantado. E, agora, juntos ninguém mais se derrubava, pois senão caía também e puxava o outro...
A partir de então, na tribo, sempre quando sentimos o desejo de querer estarmos sós, vamos para bem longe e nos lembramos dessa estória...

Lógica emergente do mercado.

Profissão: teatro.
O TRABALHADOR EMERGENTE

Lógica Potente do Mercado:
- O que vale é o que fica.
(Fica o que vale) ; (Sobrevive o que se sustenta) ; (Funciona o que fica de pé).

Encare o jogo – playing the game: O Jogo é saber jogar fora... e isso já é quase um luxo nos dia de hoje.

O QUE DESTRUO? VS. O QUE CONSUMO?

. Por ora, continuamos comendo dinheiro (ou com dinheiro, enquanto tudo tiver um preço). Dá no mesmo cagar dinheiro e comer as fezes então (isso é bíblico!).
. No mercado em tudo há valor, mas nós pecamos pelo crédito: “As expressões ‘o meu’ e ‘o teu’ carecem de um sentimento” (São João Crisóstomos). Portanto o sentido do valor é o desejo. E a lei do desejo: a oferta e a procura. Pecado Capital.
. O acúmulo quando não valorizado prolonga, ao mesmo tempo, o preço para se acumular. Tudo fica mais caro, mas raro, mesmo, é de graça.
. O diferencial está em saber jogar fora. É a "MÁGICA" da adaptação... Como jogar dinheiro fora? É uma grande questão para o esteta. E para o filósofo, e para o político saber jogar é saber jogar fora... O que se põe no lixo? Isto é SELETAR! Isto é ESCOLHA! A Liberdade!
. As regras tornam o jogo real...

“Sem a Lei, o pecado está morto”. "Mas eu não teria conhecido o pecado, se não existisse a Lei”
(Rm 7 : 7-8).

POLICIAR Vs. RENUNCIAR
. Corrigir e regular. O que foi e é jogado FORA tende a ficar cada vez mais na consciência de quem joga: lei do acúmulo. Um cúmulo!
. Dicas de sobrevivência: uma Consciência RECICLÁVEL; "reciclar-se"; degustar e saborear mais... com calma; aproveitar o que não é lixo; ter um vaso refinado para coleta (entrópica e energética)...
. A sujeira (toda dona de casa sabe) acumula, isto é, vai ganhando valor... E comemos.
. Quanto mais nos alimentamos das coisas que vemos sempre, mais banalizamos para não as ver. E elas se tornam piores, cada vez mais bizarras. Ao mesmo tempo, nossos olhos vão se fechando, inundados pelo grito estridente, exuberante de "Eu Quero!". O que não pode ser banalizado, não é nem sequer suportado.

Mais gostoso seria ser livre... para cagar e jogar, realmente, nossos detritos FORA.

Podemos DAR VS. RECEBER sem comprar e vender?

Vendo uma consciência com atenção....

Sai capitalismo!!! Sai fora capitão!

Você vai me seguir?