sábado, 20 de dezembro de 2008

DIÁRIO DE UM MANO SEM AMOR

Eu tenho um modo de todo mundo encontrar um par (ou um ímpar – casais ou grupinhos) se ninguém ficar de fora. Para sempre. (Já pensou?).
Vocês já viram como fazem panelinha para excluir. Tem marca: 'panElite'.
Ficamos sós enquanto algumas pessoas estão juntas e só pensam em si.

Sonhei com um trampolim. Sem prancha. Era gigante e caía numa piscina pequenininha. Não havia nem prancha que era pra não cair fora d´água. Era uma escadinha de incêndio que você descia, se pendurava e se soltava... pra cair retinho, lá de cima...

Já sei, é clínico! Parece sofrimento. Mas, pra pensar nisso, o caso é mais amargo do que a maldade da inveja, o fel do ciúme. Portanto é loucura. E há também uma grande saudade... da paixão que diz para eu dizer: - Estou morta.
Amamos para além da morte.

Permita-me tomar uma decisão: não querer mais sofrimentos. E isso é não querer mais sofrer. Irei sempre pelo caminho contrário da dor. Cor da razão.
Há uma doentia relação de opressões. Estou sendo oprimido. O Rap cura. O rap cura tudo.
RAPCORAÇÃO.
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Mamãe ´Oxum,
Do poder do oprimido, que eu quero também amar. Não dá correntes para vida nem traições em meu caminho. O seu choro, a sua dor, cura meu amor.
Não há vingança. Não há inveja. Não há suicídios. Nem hipócritas (os mesmos loucos).
Sei, no entanto, o meu limite. A Razão já não é mais minha. A razão não tem limites.
(Fui até a minha vó.... onde purifiquei minha alma... pode confessar?...)
Não sou corajoso. Sou forte, minha mãe. Nossa mãe! Como sou forte! Só que não me acho corajoso para interromper a minha própria dor. A que tanto evito. Choro porque procuro ser justo contigo. Assim, me desculpe as faltas e também a retidão. Não sei segurar nem o choro, nem o riso. Mas não creia que esteja triste com isso.
Sei que as emoções podem parecer compulsivas, doentias. Mas é que vendo dor, dói. Dói, mas eu venço.
.
Nascer é, sei bem, ter direito a morrer, mas não o da Morte, bem menos matar. Morrer é, permita-me, não é... a ira contra a loucura. Sou seguro de não me tornar louco porque há, em todos os momentos, tempos muito loucos, surtados. Passamos por isso, por tudo isso, e mais: A ira é, portanto, sim, justa.
Não permiti a morte. PENA DE MORTE sentenciada a mim. Nem tudo que pára ou interrompe o movimento (natural) sem pedir licença é como alguém que pede a alma. O ser que anula sempre vive. Não é a natureza que é porca (acusam falsamente de: podre, estregada, deteriorada, degenerada, corrompida...). Nós é que conhecemos cada vez mais os nossos ciclos de vidas e de mortes... A gente repete que sabe quando vai morrer. Não precisa ninguém vir nos dizer. Arrgh...! A sentença de morte. Nada (+) me ameaça... – só para dizer da volta para cima.
Não precisamos de ajuda porque não estamos louco. A caridade não é obrigação. Se já nem vou no caminho da dor, nem do sofrimento, nem da loucura. Vou.
Por que se suicidou a Vaidade? (Não precisaríamos julgar sobre nada. Acontece que julgar é saber).
Não estou empestiado de raiva. Sinto muito, não posso interromper essa sentença de morte me suicidando... grito...

Brigadeiro,
Obrigado Apoio e Assistência da festa.
Está saindo na minha escrita, agora,

A IRA JUSTA!

Esqueci-me do amor.

Lástima.

Lágrimas.

Sem amor,...

Já penso
A idéia de Deus
Sem a idéia de Deus.

Já penso a idéia de religiões
Sem a religião.

Já penso o pão
Sem o fruto.

A realidade não é trágica... A existência é.
Não é bom ser triste.
Um idiota, no entanto, só é triste se ele morrer
Idiota.
Ele é um idota? Portanto, a vida...
... é Cômica।

Veja eu

Preciso lhe falar da ausência total sem melancolia. O que sinto é saudade. Sei, por isso. Não estou reclamando. As coisas vão aí. Algumas quebradas, mas quebram o galho por enquanto...
Não gosto do passado, nem curto nostalgia. Por isso estou feliz. Não preciso mais que isso. A Alegria vem da vida. E, imagina, não preciso lhe falar da ilusão de se deprimir. Como posso ter saudades se não perdi o que está mais perto. Desperto na vida. Invejo, então? (Acredito que a inveja seja alguma forma de tendência suicida, mas pode levar o invejado ou o invejoso ao suicídio). É certo que na vida ninguém soube o que é o amor, já amavam... E o amor de pai e mãe é tudo que sei. Os outros já não gosto. É. Parece maldição. Não preciso contar... Vou me arrepender de controlar melhor a minha mente e aprender viver no mundo sem amor. Não preciso lhe falar que essa mentira existe. E pra mim já não se trata de uma calúnia, é uma acusação. E, por isso, já mato sem dó. Sou o asssasinato.
A raiva justa. O que ri de tudo para poder comer. E sobrevive a crítica, nascendo todo errado, oras... Tudo está nascendo errado. Ficam doentes e morrem ou se suicidam no final!!!
- Vê, eles não aceitam suicidas... Pra onde estão os levando?
"- É péssimo".
- Você tem medo de morrer ?
"- Não".
- Então tenha.

Expor a mentira é dizer a verdade.

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